segunda-feira, 1 de junho de 2015

Ressurgente

E quando eu menos podia (véspera de estreia, cinco trabalhos da faculdade por fazer, artigos por ler, livros etc) eu resolvo que está na hora de ressuscitar esse blog...

 - uma pequena propaganda - 
O Grande Vendedor
Espetáculo Treinamento
02/06/15 (amanhã) às 20h30
no Cine Brasil Vallourec - Teatro de Câmara

- uma pequena explicação - 
Voltei a cursar a Fisioterapia

Então, vamos lá...
Inicialmente havia pensado em intitular essa publicação como "Ressurreição", mas como o tema do texto que virá em seguida tem uma inspiração religiosa, resolvi usar Ressurgente, que eu pensava ser um neologismo meu, mas como o computador reconheceu a palavra provavelmente alguém já a tenha inventado, ou quem sabe até escrito um livro tendo ela como título, enfim, o "neologismo" seria pra não deixar o texto com cara de militante fanático religioso (Deus me livre).
Foi na última quinta-feira que surgiu o assunto, durante nossas considerações a cerca do evangelho no lar, em que eu, minha mãe e minha irmã tentávamos falar sobre o que tínhamos extraído da leitura do dia. E meus pensamentos foram transformados em algumas palavras, mais ou menos assim:

"Na época que Jesus veio Ele trouxe uma proposta tão inovadora de relação interpessoal que isso realmente assustava. 'Amar o próximo como a si mesmo', 'amai o seu inimigo', e por aí vai. Por mais estranha que fosse, a proposta Dele era clara: o Amor. Simples e objetivo. Ainda assim assustador. Mesmo para os dias de hoje. Ou melhor, ainda para os dias de hoje. Jesus era um, falando de amor, numa época de perseguição. Único. Única fonte de luz. E a partir Dele, essa chama foi se alastrando. Alguns se aproveitaram dela pra incendiar de fato outras pessoas. Época de trevas. Mas o amor vai achando seu caminho. E superando essas sombras. E sua luz pura brilha no fim. Aí chegamos nos dias atuais, onde podemos ver que aquela luz inicial, foi a fonte pra muitas luzes. No sábado santo, quando a igreja católica celebra o Fogo Novo, onde o Cristo é simbolizado pelo Círio Pascal, de onde toda a comunidade acende suas velas individuais acontece mais ou menos isso que comecei dizendo, sobre Jesus ser a fonte de luz de onde se originou as luzes dos que O seguem e creem. Segui-Lo e crê-Lo não é fácil. Hoje em dia então, está tão fácil deixar essa luz apagar."

- aí veio minha pequena parábola - 
Na igreja mesmo, a pessoa deixa a vela apagar um monte de vezes,
toda hora pede um pouco da chama do outro, pra reacender sua vela,
e ela tá lá, dentro da igreja, e a vela tá apagando,
imagina quando sair em procissão,
com um monte de outras coisas lhe chamando a atenção,
com vento, às vezes até chuva.
A pessoa tem que cuidar da sua luz, sempre. "