domingo, 1 de dezembro de 2019

Bem vindo dezembro...

Meu sexto sentido...
Alguma coisa falava pra eu ir...
Eu não queria exatamente... mas...

Estar ali e estar vendo tudo que estava acontecendo me fez mal. 
Me fez ver tudo que eu queria estar vivendo e não estava...
Me fez ver tudo que de certa forma joguei fora...
Dói.
Dói muito...
É que aí sai do plano da imaginação... das possibilidades... das suposições... e se torna fato.
Não há mais especulações, falsas esperanças nem nada...
vi!

Sim, eu também estava ali...
Eu também procurava algo talvez...
Acabei encontrando...



Mas foi bom. 
Toda história precisa de um ponto final.


Bem vindo dezembro.
Que eu seja tão forte quanto essas palavras.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Sobre o setembro amarelo

Amarelo é minha cor preferida, já o setembro não foi dos melhores meses da minha vida.
E é ridículo eu falar isso, com tanta coisa boa acontecendo esse mês, tanta conquista, enfim... é que as vezes a gente se prende a detalhes, e muitas vezes nos piores detalhes...
Setembro amarelo propõe uma abertura ao diálogo, a falar o que estamos sentindo, como forma de combater e evitar o suicídio, o que me levou a pensar o seguinte, a depressão, que por vezes já leva ao suicídio de fato, é uma espécie de suicídio em si mesma, um suicídio emocional, um suicídio afetivo, psicológico, onde a pessoa está morta por dentro, tem alguns que ainda conseguem parecer vivos e bem, mas por dentro estão ocos, emocionalmente falando. 
Não tive depressão.
Não pensei em me matar.
Mas sofri sem querer sofrer, e esse sofrimento corrói a gente por dentro, mesmo que por fora...

Até que falei.
Me abri...
Chorei...

Não melhorei imediatamente, instantaneamente, mas o “fardo” ficou mais leve... falar é libertador.
Mas pra falar, alguém tem que ouvir...
Todos os dias perguntava a quem estava próximo de mim: “tá tudo bem?!”, “tá tudo bem mesmo?!”, mas essas eram as perguntas que eu queria que me fizessem... 
De setembro pra vida, mais do que falar, que aprendamos a ouvir, principalmente quem está perto de nós. Sejamos carinhosos com o sofrimento dos outros, mesmo que não tenhamos nada a acrescentar em matéria de orientação ou “conselho”, ouçamos. E falemos... isso salva nossa vida...