A gente tem sempre muitas prioridades em nossas vidas,
coisas que pro momento julgamos essenciais para continuarmos levando de uma
maneira mais satisfatória a maneira como escolhemos viver, crenças em que nos
apegamos para ora amenizar, ora culpar tantas questões que não passam de nossas
próprias escolhas.
Muitas vezes nos pegamos julgando as escolhas alheias, sob parâmetros
de nossas próprias decisões, o que não é certo, nem errado, mas sim
ineficiente.
Não cabe a nenhum de nós julgar nada, nem pesar nada, nem
condenar ninguém.
Mas o fato que muitas vezes, escolhas alheias mexem com a
gente, e nos deixam até mesmo tristes.
Porque pra mim hoje parece tão óbvio que o importante é a
família, que por ela todo “esforço” é pouco, que ver energias que poderiam ser
canalizadas nesse sentido serem dispersadas em outras atividades me enche de
profunda tristeza. A vida está passando. O tempo a gente não tem controle
nenhum. Na verdade a gente tem muito pouco controle sobre qualquer coisa, toda
essa instabilidade é uma ilusão. Pessoas queridas morrem num piscar de olhos. Pelo
tempo. Pelo mundo. Naturalmente. Cruelmente. E depois perdemos oportunidades de
estar com essas pessoas por determinadas prioridades que...
Desculpe se fui grosso, mas hoje, acredito na família, e se
temos a oportunidade de tê-la toda reunida, celebremos... o resto se ajeita com
tempo...

Nenhum comentário:
Postar um comentário