sábado, 3 de novembro de 2012

Delírio em [sol de] terra quente


Sonhei com você essa noite.
Mas não quero ficar falando disso. É que é sonho. E foi bom. E é bom sonhar. Mas é sonho.
Só sonho.
Só sonho com você ultimamente.
Com a gente.
O dia vem, o sonho vai e você invade meus pensamentos, a gente de novo. A gente junto. E então percebo que foi delírio. Desses que temos acordados. Daqueles causados pelo calor. Desse calor que não passa. Calor que aumenta, que me faz rolar na cama até que os delírios se transformem em sonhos de novo.
E sonho com você novamente.
Com a gente.
E gosto tanto de estarmos na mesma frase, na mesma história, no mesmo sonho.
Porque quando sonho, sinto, toco, falo, rio, beijo, ouço, vivo.
Mas se acordo, quero, receio, procuro, omito, desejo, sonho.
Podia tudo ser mais simples. Podia não haver passado. Nem preocupação com o futuro.
Sem estresse.
E que a gente se quisesse, e se permitisse, e se amasse, e seguisse...
E sonhasse... 
Vou sonhar com você essa noite...

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